Sala de Estar
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Última edição por Nix Schnee em Dom Ago 11, 2013 5:34 pm, editado 2 vez(es)
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“Felizmente outro roubo a banco foi interceptado pelos Vingadores. – a ancora dá uma pausa mudando de folha – Mais um desaparecimento aconteceu, caso tenha visto esta criança que aparece no seu televisor, ligue para a policia ou a este numero...” - Bem que os Heróis podiam resolver estes desaparecimentos. – falou o homem de vestes simples e óculos escuros coçando a cabeça ao vendedor de cachorro quente. - Não seja bobo Larry, os Heróis só resolvem os problemas do interesse deles. – Exultou o vendedor balançando a colher de molho. – Eles têm seus próprios “mundinhos”. Fuzilei o vendedor com olhos. Ele e o seu amigo “Larry” ficaram de boca fechada até eu pegar o cachorro quente e dar as costas a eles. Talvez tenham percebido que não gostara nada do jeito que falavam dos “Heróis” ou por quase acertar o molho no meu vestido. E, além disso, eu sou uma Jovem Vingadora, querendo ou não eles também me incluíam - mesmo que não soubessem disso. Peguei o caminho de sempre até parar na frente da Mansão. “Lar Doce Lar.” Pensei em suspiro. A Mansão é enorme, uma réplica da Base dos Vingadores, só que um pouco mais discreta – e menos conhecida, por assim dizer. Logo na entrada, as portas e janelas tinham inúmeros sistemas de vigilância para o reconhecimento da identidade e dispositivos de detenção para interceptar pessoas não autorizadas. Uma voz de computador soou do portão. - Identifique-se! – Indagou. - Nix Schnee. Codinome Nephilim. O computador ficou em silêncio por um segundo. - Identifique-se! Levantei uma sobrancelha confusa. - Ahn... Nix Schnee. Codinome Nephilim. – Cheguei perto da telinha e falei – Computador, sou eu, pode abrir o portão por favor? Silencio. - Voz reconhecida. Nix Schnee, Nephilim, entrada autorizada. – Disse a voz computorizada abrindo os portões. Entrei fitando o portão confusa. "Será que queimou algum fio? Tenho que avisar alguém sobre isso?" “Não queridinha, o computador está ochen' khorosho. (muito bem) Ele só ficou confuso. Falando nisso, computadores ficam confusos?” A voz ressoou em minha mente no tom de deboche, assustando-me. E a única que falava assim era minha duplicata. Andei aos passos largos e pesados até a sala de estar. Lá estava ela, jogada na poltrona terminando em uma única mordida o que fora um cachorro quente. Apenas com a sua presença conseguia me irritar. - Porque não disse que ia comprar algo para comer? Poderia ter me poupado tempo. – Suspirei, sentando no sofá ao lado da poltrona. Ficar irritada não iria adiantar muita coisa. – “E até de ter escutado certas coisas!” - Ué, você fechou sua mente para mim, como eu ia saber? – Deu de ombros com um sorriso de deboche. A fuzilei. “E por acaso duplicatas deveriam comer?” Pensei para ela, mesmo sabendo a resposta desta pergunta, um dar de ombros e outro sorriso de deboche. Não entendia como e o porquê de uma duplicata ser tão incontrolável. Pelo o que me explicaram, tenho um contato empático com cada copia, podendo comunicar mentalmente, mas elas não possuem a habilidade telepática, ou seja, só podem ler a minha mente e de mais ninguém. Que maravilha! Às vezes tenho que fechar minha própria mente para que não tenha alguma “surpresa". - Sabe Nix, “to” pensando em escolher um nome para mim. Arregalei os olhos atônitos. “Nome?” Rolei os olhos acompanhado de outro suspiro. “Ótimo! Faça o que você quiser.” Pensei jogando os braços para cima. Por estranho que pareça, ela ficou feliz. Deixou-me ficar quieta com meus pensamentos. Entreolhei para janela admirando o jardim e o silencio. |
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Nova York estava calma, calma até demais... Estranho... Tudo parecia bem. Não tinha um trabalho decente depois de ter sido intimado a fazer parte do grupo de "aprendizes" dos vingadores, os Jovens Vingadores... Um nome muito óbvio. Me lembro do momento em que Tony Stark, o suposto líder dos Vingadores, me convocou...
"Eu estava num beco escuro, confrontando uma gangue de motoqueiros, eram 4 deles, todos fortões e tatuados, aquele fiel estereótipo de motoqueiro de filmes, e quando acabei de nocautear o último deles, percebo que atrás de mim acabara de aterrissar algo. O "clang" metálico me deu ideia de quem era.
-E então... Eles deram trabalho? - disse uma voz robótica atrás de mim.
-Não... Mas pelo menos não darão trabalho à polícia - digo com um sorriso falso no rosto e olhando para o Homem de ferro.
-Sabe - disse ele, ao abrir o capacete, revelando sua identidade - Muita coisa está assolando a humanidade, estou formando uma equipe secundária...
-Aprendizes... - Digo o interrompendo.
-De fato... Gostaria de nos ajudar? Pagamos bem!
-Dinheiro não é problema para mim, Stark, você sabe disso...
-É, mesmo... Mas estamos te chamando para que haja paz não só em NY, mas no mundo... Que a Humanidade viva em paz...
Ele pegou no meu ponto fraco... Maldito Tony!!
-Está bem... Mas não espere que eu seja totalmente obediente, como você, eu não gosto de ordens...
-Eu sabia que aceitaria - ele sorriu e falou - Antes que eu me vá... Irei te passar o endereço.
-Não precisa Stark... Eu sei me virar sozinho...
Ele fechou o capacete e levantou vôo."
Acho que estava na hora de me reunir com esses tais jovens vingadores e ver como é que funcionava o esquema que Tony Stark tinha me proposto. Saio da minha mansão dizendo á James que preparasse uma das minhas motos para que eu saísse nela... com meu uniforme numa mochila e minha máscara no bolso, coloco o capacete e vou dirigindo em alta velocidade até o endereço da Mansão dos Jovens Vingadores que eu tinha conseguido de uma maneira muito difícil e que seria perda de tempo contar agora. Assim que eu chego, me deparo com a um identificador de pessoas... Provavelmente Jarvis, ele pede pra que eu me identifique, revelar minha identidade... Necessário? Maldito Stark²!
-Dick Grayson, Corvo.
A porta se abre e eu entro, procuro a sala de estar e coloco minha máscara... Eu me sentia bem com ela, mais seguro. Entro na sala de estar e vejo duas garotas exatamente iguais... Ou eram clones, ou gêmeas, como não podia determinar nada apenas com esse olhar, me sento no sofá, ou um bom dia e fico observando as garotas loiras.
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- Tim Drake
Senti uma mente diferente adentrar na Mansão. Eu e a duplicata fitamos ao mesmo tempo o desconhecido quando passou pela porta da sala. Analisamos com olhos atentos no silêncio. Ele usava uma mascara preta na forma minimalista de um morcego, escondendo sua identidade. “O que é isso? Estamos em uma Festa “la” Fantasia e não nos contaram? Cha Cha Cha.” Gracejou a duplicata esbanjando seu sorriso duvidoso. Não respondi ao seu deboche, não queria começar uma discussão fútil, e também não liguei se ele queria esconder sua feição, deve ter seus motivos, pensei. Fiquei ereta no sofá estendendo minha mão a ele. - Olá Seja Bem-Vindo. – ponho a mão no rosto sorrindo. – Ne znayu (não sei) se posso dar boas vindas por que também sou novata. Mas enfim... Eu sou Nix. - Que isso Nix. – fui interrompida com um gesto da duplicada. – Estes não são os modos corretos. – disse a duplicata levantando-se num pulo na direção do desconhecido. Deu-lhe quatro beijos em sua bochecha, dois em cada lado e mais um perto do lábio. – Este é um extra. – sussurrou no ouvido dele. – E por falar nisso, também sou Nix, prazer. – sorrir docemente. Semicerrei o olhar sobre as costas da duplicata. “O que? Você não acabara de falar que ia escolher um nome? E o que foi isso?” Falei telepaticamente sem expressão. “Disse, mas não veio nenhum à mente ainda.” Sorriu inocentemente dando de ombros. “Ué, esqueceu os modos russos?” Ela adorava responder com outra pergunta, sabia que me irritava. Isso acaba tornando-se num teste de paciência. Ignorei-a voltando minha atenção ao homem. - Ela não é... - suspirei. - Ela sou eu, minha cópia... Incontrolável. - retruquei um rolar de olhos. - Nunca se sabe a copia aqui pode ser você. - apontou para mim, voltando a sentar na poltrona virada para o jardim pondo a mão no rosto. Às vezes sinto suas palavras sarcásticas soarem ásperas e uma pontada de magoa, talvez nem perceba que age assim. Talvez mesmo sendo minha duplicata tudo ainda seja muito novo. Sua personalidade está ficando mais ativa a cada dia. E tenho quase certeza que a ofendi chamando-a de cópia e incontrolável. Cruzei os braços de derrota. “Cin.” “O que?” respondeu sem olhar. “Seu nome, que tal Cin? Diminuitivo de Cinere.” Arregalou os olhos e um sorriso estonteante. Pulou ao meu lado como se a gravidade não existisse ali. Não sabia o porquê de ajuda-la com essa ideia, só sabia que algum dia e momento ela poderia sumir deixando para trás apenas a lembrança de uma duplicata incontrolável, e o nome Cinere (cinzas), caía como uma luva. Cin me olhou sorrindo, aquele era seu jeito de agradecer. - Meu nome é Cin. – Enfim falou para o desconhecido. |
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As gêmeas loiras se entre olharam e faziam expressões faciais, como se estivessem conversando mentalmente. Gêmeas telepatas? Faria sentido. Fiquei mais intrigado com as duas do que eu normalmente ficaria. A loira da janela olhou pra mim e começou a falar, colocando a mão no rosto e sorrindo.
- Olá Seja Bem-Vindo. Ne znayu (não sei) se posso dar boas vindas por que também sou novata. Mas enfim... Eu sou Nix.
-Pelo que fui informado, todos nós somos novatos aqui... Não é? - Digo apenas para situar.
- Que isso Nix. – Disse a garota do sofá – Estes não são os modos corretos. – ela se levantou abruptamente num pulo na minha direção, deu-me quatro beijos na bochecha, dois em cada lado e mais um perto da minha boca. – Este é um extra. – sussurrou ela em meu ouvido – E por falar nisso, também sou Nix, prazer.
"Hmm, então devem ser clones... Mas geralmente clones não tem uma personalidade tão forte e oposta à do seu criador. Isso está ficando interessante."
- Ela não é... - Ela fez uma pausa, como se estivesse constrangida pelo clone - Ela sou eu, minha cópia... Incontrolável. - ela revirou os olhos meio que tediosa.
- Nunca se sabe a copia aqui pode ser você. - Disse a outra duplicata de personalidade forte, confesso que me deu vontade de rir.
Depois de um provável conversa telepática, a cópia da garota Nix, pulou de felicidade e falou:
-Meu nome é Cin.
-Que interessante... - Me levanto e dou alguns passos pela sala e volto a falar - Um clone com personalidade própria e um elo telepático com ele... Realmente interessante, talvez possa valer à pena o convite de Stark. Sou Dick Grayson!
Digo retirando a minha máscara.
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Cinere ficou com o rosto vermelho depois de escutar a palavra “clone”. Não posso negar que adorei ver aquela expressão, mas logo começara a transbordar algo dentro de mim, meus pelos eriçaram, meu coração acelerou como se quisesse pular para fora do corpo e minhas orelhas quentes, talvez levemente vermelhas – não poderia confirmar. Minha mão reagiu involuntariamente agarrando Cinere pelo braço. Fitei com a expressão rígida, balançando a cabeça em negativa, algo me dizia que iria tentar fazer alguma besteira. Seus olhos ardiam de raiva, pude senti-los quando foi direcionada a mim. Sua raiva não fora apenas por ser chamada de “clone”, mas pelo interesse importuno no momento, soava - um pouco - como se fossemos um espécime novo. Rolei os olhos com um suspiro. "Não vá fazer nenhuma besteira. Esqueceu-se da ultima vez?” Soltei o braço de Cinere delicadamente, e no lugar uma marca vermelha. “Olha onde estamos pelo nosso descuido, Stark e o Fury também ficaram ‘interessados’ em nós, mas não desconte em terceiros.” Cin ficou perplexa pelo sermão, não parecia acreditar pelo meu conformismo. Era como estar vendo-me no espelho, só que o reflexo tinha vida própria. Sua expressão mudara para magoa mais uma vez, e nada pronunciou. Cruzou os braços e deu as costas a Dick. Nunca gostara de dar sermões, não fui feita para isso, mas Cin fazia-me ser. Deus, eu estou dando sermão a mim mesma, quem faz isso? Cinere pôs a mão na boca e deu um sonoro riso. “O que?” Perguntei. “Você pareceu uma irmã mais velha.” Arregalei os olhos franzindo o cenho. De onde ela tirou essa ideia? Não perguntei, preferi mudar de assunto virando-me na direção do Dick agora sem mascara. Ele andava de um lado para o outro, parecia fazer o reconhecimento do lugar. - Então, por que aceitou o convite do Stark? – falei gesticulando com as mãos. Começara a ficar entediada. Dick parecia ser astuto e perspicaz, pelo seu jeito de falar e comporta-se, tivera uma educação exemplar, porem não sabia afirmar se aceitava brincadeiras, não depois o que Cin fizera. - Ele é bom com argumentos, mas você não parece ser do tipo que aceita facilmente um convite. Cinere olhou curiosa. Eu tinha meus motivos – Cinere era um deles – para estar ali, e gostaria de saber que tipo de pessoa seria meu companheiro. |
Última edição por Nix Schnee em Sex Ago 02, 2013 10:00 am, editado 3 vez(es)
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As conversas telepáticas das duas estavam me deixando levemente irritado, elas interagiam, gesticulavam, faziam caras e bocas enquanto se entreolhavam... Quando a "original", Nix, oho pra mim e falou, gesticulando com as mãos:
- Então, por que aceitou o convite do Stark? Ele é bom com argumentos, mas você não parece ser do tipo que aceita facilmente um convite.
-E não sou... Stark sabe como convencer as pessoas. Posso não parecer, mas prezo pela segurança das pessoas, apesar de não ter muita coisa de diferente deles. A promessa que o Stark me fez foi a de que poderia proteger várias pessoas... E isso é importante pra mim.
Coço minha cabeça e vou até a janela, perto da garota loira que não era o clone e falo perto dela, olho pra ela de cima a baixo e falo:
-Você também... Tem personalidade forte, mas distinta de... - falar "clone" outra vez seria provocar a fúria de Cinere, e eu não sabia se elas eram capazes de mais alguma coisa, então respiro e falo em tom de quem não se importa - Cinere, Stark deve ter tocado em algum ponto fraco seu, ou ter te dado algo que você desejava ou gostava... Me desculpe pelo julgamento precipitado, faço isso de vez em quando. Perdão... Cinere, não saba que não gostava de ser chamada de clone. Evitarei isso.
Me afasto de Nix e pego um copo descartável, e encho com água gelada do filtro que tinha ali, volto a olhar para as duas e falo:
-Nunca ouvi falar de vocês, lenda urbana, boato na internet, noticiários... Vocês são algum talento recém descoberto? Ou sabem apagar seus rastros?
Digo meio intrigado
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